O desrespeito ao meio ambiente ameaça uma das mais belas riquezas do litoral brasileiro. O alerta está na reportagem de Francisco José e Antônio Henrique. Os recifes costeiros protegem as praias e formam as piscinas naturais. Quando a maré baixa, as ondas são contidas pelas pedras e surge um mar de tranqüilidade e beleza.
Recifes de coral
São três mil quilômetros de recifes costeiros, do sul da Bahia ao Maranhão. É o maior banco de corais do Atlântico Sul, mas este tesouro da natureza no litoral nordestino está ameaçado. E o maior predador é o homem. Nas últimas décadas, os corais estão desaparecendo por influência da pesca predatória e do turismo sem controle.
“No passado, a gente teve um processo de extração dos corais muito grande, que devastou muitas áreas de coral. Hoje a pesca também é muito intensa e termina sendo um problema, porque você desequilibra o ambiente”, explica o oceanógrafo Mauro Maida.
“No passado, a gente teve um processo de extração dos corais muito grande, que devastou muitas áreas de coral. Hoje a pesca também é muito intensa e termina sendo um problema, porque você desequilibra o ambiente”, explica o oceanógrafo Mauro Maida.
Praia da Reserva
A Reserva de Tamandaré têm menos de três quilômetros de extensão, mas a Reserva de Proteção Ambiental Costa dos Corais vai até a divisa com Maceió, incluindo todo o litoral norte de Alagoas. É a maior unidade de conservação marinha do Brasil, com 435 mil hectares. Mas nem toda área é fiscalizada.
As pedras ficam tão perto da superfície que podem ser atingidas pelas embarcações que levam turistas às piscinas naturais. O hidrocoral, também conhecido como coral-de-fogo, é tão frágil que pode ser quebrado facilmente.
As pedras ficam tão perto da superfície que podem ser atingidas pelas embarcações que levam turistas às piscinas naturais. O hidrocoral, também conhecido como coral-de-fogo, é tão frágil que pode ser quebrado facilmente.
Pequenos peixes se protegem dos predadores entre os corais, que são urticantes e queimam a pele. O coral-cérebro só consegue se desenvolver em áreas preservadas. Os ouriços se alimentam de corais e evitam que turistas caminhem sobre estas formações frágeis e espinhosas.
Na Reserva de Tamandaré, os cardumes se reproduzem. Os pequenos peixes vivem lá protegidos. Quando crescem, partem para o alto-mar. Nesse mundo submerso, tudo depende da preservação da natureza para o seguimento do ciclo da vida.
Na Reserva de Tamandaré, os cardumes se reproduzem. Os pequenos peixes vivem lá protegidos. Quando crescem, partem para o alto-mar. Nesse mundo submerso, tudo depende da preservação da natureza para o seguimento do ciclo da vida.
Coral Cérebro
“Se nós pudéssemos montar uma política de proteção aos recifes e aplicá-la em todos os pedaços de litoral brasileiro, sem dúvida a gente teria uma recuperação muito grande do potencial pesqueiro do nosso mar”, acrescenta o oceanógrafo Mauro Maida.
Fonte: http://bomdiabrasil.globo.com/
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