|
|
---|
|
|
---|
Monday, May 31, 2010
A Pelagem - Sua organização e importância

Agrupados, os subpêlos são todos originários de um mesmo núcleo, que está conectado a uma glândula sudorípara e a uma ou duas sebáceas. Cada grupo é formado por um pêlo, ilhado por um número variável (de 3 a 15) de subpêlos lanosos, suaves e mais finos.
O segmento dos pêlos, acima da superfície da pele, chama-se lança. A raiz fica situada num folículo piloso. Uma papila vascular, coberta pelo bulbo do pêlo, alcança o fundo do folículo. Os folículos pilosos estendem-se, obliquamente, dentro do cório a uma profundidade variada. Os pequenos músculos eretores dos pêlos são células musculares, lisas, localizadas no ângulo obtuso que o pêlo forma com a pele, da maioria dos folículos. Estimulados por terminais nervosos, a contração desses músculos provoca o eriçamento do pêlo e comprime as glândulas sebáceas, abrindo-as para lubrificar o folículo.
Os pêlos tácteis são verdadeiros órgãos e tão longos que alcançam o músculo subjacente.
As paredes dos tácteis do queixo, das faces, das vibrissas dos lábios, do ouvido externo, dos supercílios e dos cílios das pálpebras, são bastante espessas, contendo, entre a superfície externa e a interna, alguns vasos capilares e neuroterminais.
A função desses pêlos táteis, que alguns expositores costumam aparar para exibir seu exemplar bem barbeado e "limpo", por influência da cinofilia americana, na realidade, são verdadeiros órgãos, suas ferramentas de trabalho. Por exemplo: os do queixo, permitem que o cão possa seguir uma trilha de quase um quilômetro sem ralar seu queixo no chão. Os das faces, em conjunto com os dos supercílios, bigodes e os do queixo, permitem ao cão saber se, ao enfiar sua cabeça num buraco, poderá retirá-la depois. Aparar os bigodes é amputá-los, é privar seu cão dessas ferramentas naturais de trabalho.
O SUBPÊLO - Um beduino jamais conseguirá atravessar o deserto de short e sem camisa.
Sem aquelas mantas protetoras, feitas de lã, com certeza não conseguiriam prosseguir por mais de três quilômetros.
A grande maioria dos padrões de raça comenta que o subpêlo, formando um colchão de ar, entre a pelagem externa e a pele, protege o animal das intempéries, inclusive do calor.
Existem raças que possuem pelagem dupla e outras com pelagem simples e existem até raças completamente peladas.
Alguns criadores e, até mesmo, alguns veterinários querem sustentar que, em razão da mudança de clima, os cães se adaptam, perdendo o subpêlo.
A raça importada, mais antiga e com maior número de exemplares, em 60 anos, o Pastor Alemão, ainda não se adaptou.
Na última revisão do padrão da raça Rottweiler, a falta do subpêlo deixou de ser desqualificante, mas permanece como uma falta gravíssima. Na Alemanha, país de clima frio, existem muitos exemplares sem subpêlo e são altamente penalizados.
Entre as raças cuja pelagem é simples estão o Bóxer e o Dogue Alemão.
Essas raças, que ostentam, quase sempre, uma pelagem rasa de pelos duros ou sedosa de pelos longos, pode-se dizer, que já estão adaptadas à falta do subpêlo, pois, para isto, foram genéticamente planejadas. Apesar disto, durante o rigoroso inverno europeu, surgem alguns subpêlos que jamais podem apresentar-se maiores que o comprimento do pêlo.
Fazer cinofilia é estudar as razões de cada exigência dos padrões de raça, compreendê-las e preservá-las.
Fazer cinofilia é procurar não mutilar os cães só para embelezá-los. Beleza é mais do que um assunto indiscutível, é uma questão cultural, social e geográfica. Uma obra de arte africana traz uma beleza inteiramente diversa da duma obra marajoara, que por sua vez é completamente diferente da beleza duma obra renascentista, surrealista, abstracionista ou impressionista.
A preocupação fútil com a beleza é característica duma sociedade culturalmente decadente.
Bruno Tausz
Etólogo
Sunday, May 30, 2010
Saturday, May 29, 2010
Friday, May 28, 2010
Thursday, May 27, 2010
Entrevista com Cesar Millan, “O encantador de cães”
Entrevista com Cesar Millan, “O encantador de cães”
Fonte: Revista Pequenos Cães.
Entrevista exclusiva com o profissional, autor do livro “O Encantador de Cães”, considerado best seller em vários países.
"Eu reabilito cães e treino pessoas”, este é o principal argumento de Cesar Millan, especialista em comportamento canino e autor do livro “O encantador de cães”, que está sendo considerado um best seller deste segmento em vários países, já tendo sido o melhor dos Estados Unidos e, atualmente, sendo um dos mais vendidos no Brasil. Com diversas participações no programa The Oprah Winfrey Show, além de clientes que incluem celebridades do cinema e um programa americano de TV de grande popularidade, Cesar Millan é o especialista mais requisitado dos Estados Unidos neste segmento, sendo considerado um treinador no sentido comum da palavra: sua capacidade quase mágica de lidar com os cães vem da profunda compreensão que ele tem da Psicologia Canina.

NORTH SHORE ANIMAL LEAGUE AMERICA CESAR MILLAN
No livro, ele conta como aprendeu a entender o comportamento canino e compartilha sua sabedoria, ensinando o leitor a construir um relacionamento mais profundo e satisfatório com seu companheiro de quatro patas.
Fundador do Centro de Psicologia Canina, em Los Angeles, Cesar Millan apresenta o programa Dog Whisperer, do National Geographic Channel. Em 2005 foi premiado pela National Humane Society, a maior organização norte-americana de proteção aos animais, por seu trabalho de reabilitação de cães abandonados. Nascido em Culiacán, no México, César vive em Los Angeles com a esposa, Ilusion, e os dois filhos, André e Calvin.

Revista Pequenos Cães – Há quanto tempo você trabalha com Psicologia Canina?
Cesar Millan - Quando criança, comecei a observar os cães que viviam e trabalhavam na fazenda do meu avô, em Culiacán, no México. Foi meu avô quem me ensinou a lição mais importante que aplico ao que faço hoje em dia: “Nunca trabalhe contra a Mãe Natureza”.
Quando e por que você decidiu trabalhar com isso?
Cesar Millan - Eu sempre quis trabalhar com cães. Quando criança, eu era fascinado pela Lassie, pelo Rin Tin Tin e pelas pessoas que os treinavam nos bastidores. Decidi que me mudaria para os Estados Unidos para me tornar o melhor treinador de cães do mundo. Mas, quando me mudei para os EUA, logo percebi que eu queria algo mais profundo do que ensinar comandos básicos aos cachorros, então comecei a me focar em ajudar as pessoas a resolver os problemas de comportamento de seus cães, restaurando o equilíbrio natural da mente canina.
Seu trabalho sempre foi reconhecido? Se não, por que é agora?
Cesar Millan - Meu trabalho começou a ser notado quando eu trabalhava num pet shop em San Diego. Minha habilidade para lidar até mesmo com os cães mais difíceis e problemáticos começou a ser percebida pelos clientes, que vinham me pedir ajuda para resolver os problemas de comportamento de seus animais.
De San Diego me mudei para Los Angeles, onde consegui clientes que incluíam muitas celebridades, como Oprah Winfrey, Will Smith e Jada Pinkett Smith, Denise Richards, Nicolas Cage e Scarlett Johansson. Meu trabalho começou a ser reconhecido por jornais e revistas, então acabei conseguindo meu próprio programa de TV, Dog Whisperer, e um livro que virou best seller do New York Times, “O encantador de cães”.
Desde então, já dei centenas de entrevistas a rádios e para a mídia impressa, incluindo os jornais New York Times e USA Today e a revista The New Yorker, e participei de programas de TV como The Oprah Winfrey Show e The Tonight Show with Jay Leno. Meu livro seguinte, Be the Pack Leader (Seja o líder da matilha) ao Adestrador de cães, foi lançado em outubro nos Estados Unidos.
Como podemos entender a Psicologia de nossos cães? Como isso funciona?
Cesar Millan - Muitas pessoas cometem o erro de pensar em seus cães como seres humanos com casacos de pêlos.
Os cães têm necessidades e desejos diferentes dos nossos. Eles interpretam o mundo de maneira diferente. Para compreender a Psicologia Canina, é preciso entender essas diferenças e tratar seu cachorro como um cachorro!

Como você descreveria a evolução no relacionamento entre o homem e o cachorro?
Cesar Millan - O relacionamento entre o homem e o cachorro começou como uma relação de trabalho: os cães recebiam nossas sobras de comida e em troca nos ajudavam a caçar, a manter os animais da fazenda no caminho certo e a puxar equipamentos pesados demais para os seres humanos.
Os cães tinham tarefas, como farejar, capturar a presa, pastorear e correr. Hoje, a maioria dos cachorros são animais de companhia. São mimados com camas confortáveis, brinquedos, guloseimas e carinho. Esses cães têm os mesmos instintos inatos de explorar novos territórios, vagar pelas redondezas e procurar alimento, mas, para muitos, essas necessidades não estão sendo satisfeitas. É por isso que, na sociedade moderna, muitos cães desenvolvem problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões e fobias.

O cachorro é feito à imagem e semelhança de seu dono?
Cesar Millan - Os cães são nosso espelho. Eles captam nossas emoções, mesmo quando nós mesmos não as percebemos! A linguagem dos cães – e de todos os animais – é a da energia.
Quer percebamos isso ou não, estamos constantemente nos comunicando com nossos cães por meio da nossa energia. Se estamos nervosos, eles ficam nervosos; se estamos tensos, eles ficam tensos; se estamos agitados, eles ficam assim também. É por isso que é tão importante manter uma energia equilibrada perto do seu cachorro.
Como podemos construir um bom relacionamento com nossos cães?
Cesar Millan - Confiança e respeito são os ingredientes mais importantes de qualquer relacionamento saudável, e é por aí que devemos começar com nossos cães. Na sociedade moderna, muitos donos de cachorros já conquistaram a confiança, mas ainda não têm o respeito de seus cães, porque não exercem o papel de líderes. Os cães se beneficiam quando seus donos exercem a liderança calma e assertiva.
Satisfazer as necessidades do animal em relação a exercícios, disciplina e carinho, nessa ordem, também é essencial para manter um bom relacionamento com ele. Eu recomendo que as pessoas levem o cachorro para passear duas vezes ao dia, por pelo menos trinta minutos de cada vez. Caminhar com o cão é a ferramenta mais poderosa para se conectar com ele.

Como os animais podem mudar seus comportamentos e atitudes?
Cesar Millan - Os animais mudarão de comportamento quando os humanos também mudarem. Os cães baseiam seu modo de agir em nossa maneirade proceder. Se nós não agirmos como líderes da matilha, eles tentarão preencher esse papel. Se estivermos tensos e nervosos, eles ficarão tensos e nervosos. É nossa responsabilidade compreender as necessidades deles e satisfazê-las.
Como posso saber se estou dando ao meu cachorro aquilo que ele realmente precisa?
Cesar Millan - Se o seu cachorro não estiver obtendo aquilo que ele necessita em termos psicológicos, ele vai demonstrar isso de alguma forma! Ele vai expressar a própria frustração por meio de problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões ou fobias. Em termos de necessidades biológicas, é responsabilidade do dono certificar-se de que o cachorro tenha sempre água limpa, alimento e cuidados veterinários.
Como escolher um cachorro que seja adequado para mim e para minha família?
Cesar Millan - Basta encontrar um cão com a energia certa. Uma pessoa que gosta de caminhadas enérgicas e trilhas provavelmente vai se dar bem com um cão maior, de energia alta, enquanto alguém que prefere passear sem pressa pode se dar melhor com um cachorro mais calmo. Tenha em mente que a raça não é tudo. Cada cão nasce com um nível de energia – muito alto, alto, médio ou baixo. Passe um tempo com o cão que você está pensando em adotar e observe se o nível de energia natural dele é compatível com o estilo de vida de sua família.

Qual é a diferença entre disciplina e punição?
Cesar Millan - Disciplina tem a ver com estabelecer regras, limites e restrições. Todo mundo precisa de algum nível de disciplina para sobreviver. Ela nos ajuda a alcançar nossos objetivos. Assim como os seres humanos, os cães também necessitam de disciplina. Eles precisam saber quando acordar, quando comer e como interagir uns com os outros e com os seres humanos.
Os cães devem encarar as conseqüências quando quebram as regras – é isso que eu chamo de correções. Mas a disciplina e as correções não são punições. Para mim, a punição é algo associado com um ser humano furioso que desconta sua frustração no cachorro. Lembre-se: os cães não raciocinam, eles reagem.
Nunca corrija seu cão por estar com raiva ou frustrado – e nunca, jamais bata no animal. A violência nunca é aceitável. Quando você tenta corrigir seu cão com raiva, você geralmente está mais fora de controle do que ele. Assim você estará satisfazendo suas próprias necessidades, não as do animal. O cão vai sentir sua energia instável e o comportamento indesejado pode piorar.

Você tem animais de estimação? Como eles são?
Cesar Millan - Claro que sim! No Centro de Psicologia Canina, nós cuidamos de muitos cães, de vinte a quarenta por vez. Minha esposa, meus dois filhos e eu também temos alguns cães em casa. No momento temos uma Chihuahua chamada Coco, um Cão de Crista Chinês chamado Luis, um Buldogue Francês chamado Sid e um Pit Bull chamado Daddy.
Fonte: Revista Pequenos Cães.
Entrevista exclusiva com o profissional, autor do livro “O Encantador de Cães”, considerado best seller em vários países.
"Eu reabilito cães e treino pessoas”, este é o principal argumento de Cesar Millan, especialista em comportamento canino e autor do livro “O encantador de cães”, que está sendo considerado um best seller deste segmento em vários países, já tendo sido o melhor dos Estados Unidos e, atualmente, sendo um dos mais vendidos no Brasil. Com diversas participações no programa The Oprah Winfrey Show, além de clientes que incluem celebridades do cinema e um programa americano de TV de grande popularidade, Cesar Millan é o especialista mais requisitado dos Estados Unidos neste segmento, sendo considerado um treinador no sentido comum da palavra: sua capacidade quase mágica de lidar com os cães vem da profunda compreensão que ele tem da Psicologia Canina.

NORTH SHORE ANIMAL LEAGUE AMERICA CESAR MILLAN
No livro, ele conta como aprendeu a entender o comportamento canino e compartilha sua sabedoria, ensinando o leitor a construir um relacionamento mais profundo e satisfatório com seu companheiro de quatro patas.
Fundador do Centro de Psicologia Canina, em Los Angeles, Cesar Millan apresenta o programa Dog Whisperer, do National Geographic Channel. Em 2005 foi premiado pela National Humane Society, a maior organização norte-americana de proteção aos animais, por seu trabalho de reabilitação de cães abandonados. Nascido em Culiacán, no México, César vive em Los Angeles com a esposa, Ilusion, e os dois filhos, André e Calvin.

Revista Pequenos Cães – Há quanto tempo você trabalha com Psicologia Canina?
Cesar Millan - Quando criança, comecei a observar os cães que viviam e trabalhavam na fazenda do meu avô, em Culiacán, no México. Foi meu avô quem me ensinou a lição mais importante que aplico ao que faço hoje em dia: “Nunca trabalhe contra a Mãe Natureza”.
Quando e por que você decidiu trabalhar com isso?
Cesar Millan - Eu sempre quis trabalhar com cães. Quando criança, eu era fascinado pela Lassie, pelo Rin Tin Tin e pelas pessoas que os treinavam nos bastidores. Decidi que me mudaria para os Estados Unidos para me tornar o melhor treinador de cães do mundo. Mas, quando me mudei para os EUA, logo percebi que eu queria algo mais profundo do que ensinar comandos básicos aos cachorros, então comecei a me focar em ajudar as pessoas a resolver os problemas de comportamento de seus cães, restaurando o equilíbrio natural da mente canina.
Seu trabalho sempre foi reconhecido? Se não, por que é agora?
Cesar Millan - Meu trabalho começou a ser notado quando eu trabalhava num pet shop em San Diego. Minha habilidade para lidar até mesmo com os cães mais difíceis e problemáticos começou a ser percebida pelos clientes, que vinham me pedir ajuda para resolver os problemas de comportamento de seus animais.
De San Diego me mudei para Los Angeles, onde consegui clientes que incluíam muitas celebridades, como Oprah Winfrey, Will Smith e Jada Pinkett Smith, Denise Richards, Nicolas Cage e Scarlett Johansson. Meu trabalho começou a ser reconhecido por jornais e revistas, então acabei conseguindo meu próprio programa de TV, Dog Whisperer, e um livro que virou best seller do New York Times, “O encantador de cães”.
Desde então, já dei centenas de entrevistas a rádios e para a mídia impressa, incluindo os jornais New York Times e USA Today e a revista The New Yorker, e participei de programas de TV como The Oprah Winfrey Show e The Tonight Show with Jay Leno. Meu livro seguinte, Be the Pack Leader (Seja o líder da matilha) ao Adestrador de cães, foi lançado em outubro nos Estados Unidos.
Como podemos entender a Psicologia de nossos cães? Como isso funciona?
Cesar Millan - Muitas pessoas cometem o erro de pensar em seus cães como seres humanos com casacos de pêlos.
Os cães têm necessidades e desejos diferentes dos nossos. Eles interpretam o mundo de maneira diferente. Para compreender a Psicologia Canina, é preciso entender essas diferenças e tratar seu cachorro como um cachorro!

Como você descreveria a evolução no relacionamento entre o homem e o cachorro?
Cesar Millan - O relacionamento entre o homem e o cachorro começou como uma relação de trabalho: os cães recebiam nossas sobras de comida e em troca nos ajudavam a caçar, a manter os animais da fazenda no caminho certo e a puxar equipamentos pesados demais para os seres humanos.
Os cães tinham tarefas, como farejar, capturar a presa, pastorear e correr. Hoje, a maioria dos cachorros são animais de companhia. São mimados com camas confortáveis, brinquedos, guloseimas e carinho. Esses cães têm os mesmos instintos inatos de explorar novos territórios, vagar pelas redondezas e procurar alimento, mas, para muitos, essas necessidades não estão sendo satisfeitas. É por isso que, na sociedade moderna, muitos cães desenvolvem problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões e fobias.

O cachorro é feito à imagem e semelhança de seu dono?
Cesar Millan - Os cães são nosso espelho. Eles captam nossas emoções, mesmo quando nós mesmos não as percebemos! A linguagem dos cães – e de todos os animais – é a da energia.
Quer percebamos isso ou não, estamos constantemente nos comunicando com nossos cães por meio da nossa energia. Se estamos nervosos, eles ficam nervosos; se estamos tensos, eles ficam tensos; se estamos agitados, eles ficam assim também. É por isso que é tão importante manter uma energia equilibrada perto do seu cachorro.
Como podemos construir um bom relacionamento com nossos cães?
Cesar Millan - Confiança e respeito são os ingredientes mais importantes de qualquer relacionamento saudável, e é por aí que devemos começar com nossos cães. Na sociedade moderna, muitos donos de cachorros já conquistaram a confiança, mas ainda não têm o respeito de seus cães, porque não exercem o papel de líderes. Os cães se beneficiam quando seus donos exercem a liderança calma e assertiva.
Satisfazer as necessidades do animal em relação a exercícios, disciplina e carinho, nessa ordem, também é essencial para manter um bom relacionamento com ele. Eu recomendo que as pessoas levem o cachorro para passear duas vezes ao dia, por pelo menos trinta minutos de cada vez. Caminhar com o cão é a ferramenta mais poderosa para se conectar com ele.

Como os animais podem mudar seus comportamentos e atitudes?
Cesar Millan - Os animais mudarão de comportamento quando os humanos também mudarem. Os cães baseiam seu modo de agir em nossa maneirade proceder. Se nós não agirmos como líderes da matilha, eles tentarão preencher esse papel. Se estivermos tensos e nervosos, eles ficarão tensos e nervosos. É nossa responsabilidade compreender as necessidades deles e satisfazê-las.
Como posso saber se estou dando ao meu cachorro aquilo que ele realmente precisa?
Cesar Millan - Se o seu cachorro não estiver obtendo aquilo que ele necessita em termos psicológicos, ele vai demonstrar isso de alguma forma! Ele vai expressar a própria frustração por meio de problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões ou fobias. Em termos de necessidades biológicas, é responsabilidade do dono certificar-se de que o cachorro tenha sempre água limpa, alimento e cuidados veterinários.
Como escolher um cachorro que seja adequado para mim e para minha família?
Cesar Millan - Basta encontrar um cão com a energia certa. Uma pessoa que gosta de caminhadas enérgicas e trilhas provavelmente vai se dar bem com um cão maior, de energia alta, enquanto alguém que prefere passear sem pressa pode se dar melhor com um cachorro mais calmo. Tenha em mente que a raça não é tudo. Cada cão nasce com um nível de energia – muito alto, alto, médio ou baixo. Passe um tempo com o cão que você está pensando em adotar e observe se o nível de energia natural dele é compatível com o estilo de vida de sua família.

Qual é a diferença entre disciplina e punição?
Cesar Millan - Disciplina tem a ver com estabelecer regras, limites e restrições. Todo mundo precisa de algum nível de disciplina para sobreviver. Ela nos ajuda a alcançar nossos objetivos. Assim como os seres humanos, os cães também necessitam de disciplina. Eles precisam saber quando acordar, quando comer e como interagir uns com os outros e com os seres humanos.
Os cães devem encarar as conseqüências quando quebram as regras – é isso que eu chamo de correções. Mas a disciplina e as correções não são punições. Para mim, a punição é algo associado com um ser humano furioso que desconta sua frustração no cachorro. Lembre-se: os cães não raciocinam, eles reagem.
Nunca corrija seu cão por estar com raiva ou frustrado – e nunca, jamais bata no animal. A violência nunca é aceitável. Quando você tenta corrigir seu cão com raiva, você geralmente está mais fora de controle do que ele. Assim você estará satisfazendo suas próprias necessidades, não as do animal. O cão vai sentir sua energia instável e o comportamento indesejado pode piorar.

Você tem animais de estimação? Como eles são?
Cesar Millan - Claro que sim! No Centro de Psicologia Canina, nós cuidamos de muitos cães, de vinte a quarenta por vez. Minha esposa, meus dois filhos e eu também temos alguns cães em casa. No momento temos uma Chihuahua chamada Coco, um Cão de Crista Chinês chamado Luis, um Buldogue Francês chamado Sid e um Pit Bull chamado Daddy.
**********************
Wednesday, May 26, 2010
Tuesday, May 25, 2010
Chega de Bafo!

Analisando o problema de uma maneira geral, pode-se afirmar que o cheiro provém da boca, conduto auditivo, olhos, nariz, pele, pêlo, ânus ou dos genitais.
Problemas alimentares As principais causas do mau hálito canino estão inicialmente ligadas a fatores alimentares como: · Permanência de restos de comida na cavidade bucal, que se prendem aos dentes e à língua e são degradados por bactérias da boca, produzindo um forte odor.
A prevenção é feita com escovação bucal, utilizando escovas apropriadas para cães; · Dietas com altos teores protéicos, que fermentam com facilidade na boca e estômago, liberando gases de amônia, indol, escatol e derivados de enxofre que serão expelidos por eructações (arrotos) com cheiro desagradável.
Para poupar o animal desse vexame, siga rigorosamente as recomendações de dosagens de consumo dos fabricantes (jamais forneça alimentos além da quantidade indicada) e fracione essa medida em várias e pequenas porções para facilitar a digestão e diminuir o volume de gás formado neste processo. Para cães adultos, dê a maior quantidade à noite;
Corpos estranhos fixados na cavidade bucal, faringe e cavidade nasal, que podem promover mau hálito pela degradação do corpo estranho ou por contaminação e infecção dos tecidos afetados por ele. Evite ossos frágeis (frango, costelas, espinhas de peixe), objetos passíveis de má trituração (madeira, vidro, grandes fibras).
A localização e retirada de qualquer corpo estranho deverá ser feita com cuidado extremo para evitar maiores lesões nos tecidos, ou até que o animal acabe por engolir totalmente o objeto, o que só poderia ser resolvido por meio de cirurgia. Após a remoção é necessário realizar uma limpeza da região afetada e, em alguns casos, iniciar uma terapia com antibióticos.
Hálito bizarro
Outro motivo do odor forte: . Coprofagia. Este termo médico denomina o mau hábito de alguns cães que ingerem fezes. Pode ocorrer por diversas razões, tais como carência de algum nutriente essencial na dieta, excesso de aromatizantes e palatabilizantes na matéria fecal (as fezes ficam com "gosto de ração"), doença orgânica (pancreatite, por exemplo) ou problemas relacionados com o confinamento (cães de apartamento presos em pequenas áreas, sozinhos diariamente por longos períodos, se distraem comendo "de tudo").
Nestes casos, troque a ração o mais rápido possível! Se puder, mude o cão de instalação, provendo-o de brinquedos como bolas e ossos. Na medida do possível, não deixe fezes ao alcance do cão. Em caso de insucesso das medidas acima, visite seu veterinário para exames clínicos e bioquímicos.
O mau hálito canino também pode estar relacionado com a existência de problemas graves de saúde. Eis alguns deles: Megaesôfago, uma doença genética que determina aumento patológico do diâmetro do esófago, provocando parada do alimento, formação de gases e eliminação da comida por vômito poucos momentos após sua ingestão.
Animais com esse defeito anatômico devem ser alimentados em comedouros elevados; · Doenças respiratórias, que determinam formação de catarro e necrose de tecidos respiratórios e anexos, provocando mau cheiro.
São produzidos por doenças virais bacterianas e fúngicas, muitas delas prevenidas por vacinações (contra cinomose, tosse dos canis, entre outras); · Enfermidades sistêmicas como uremias (por doença renal) doenças hepáticas ou diabetes poderão também causar odor característico da doença, que desaparece após tratamento; · Tumores da cavidade bucal (gengiva, lábios) também determinam hálito forte e necessitam de tratamento médico especializado.
Fonte: Dr.Regis Christiano Ribeiro -Nutrição Veterinária da Universidade Paulista
Monday, May 24, 2010
Petit Basset Griffon Vendéen
Sunday, May 23, 2010
Saturday, May 22, 2010
Friday, May 21, 2010
Thursday, May 20, 2010
Nova espécie de Simpsonichthys
Uma espécie nova de Simpsonichthys é descrita de uma poça temporária localizada na bacia do rio São Francisco, Brasil. Descrita pelos ictiólogos Dalton Nielsen, Oscar Shibatta, Rogério Suzart e Amer Martín; a espécie foi nomeada de Simpsonichthys lopesi. A espécie distingue-se das demais, exceto S. adornatus, pelo grande número de raios da nadadeira dorsal, o que confere grande comprimento da base dessa nadadeira que se inicia muito antes da metade do corpo, antes da nadadeira pélvica. Difere de S. adornatus pelo padrão de colorido da nadadeira anal, que pode apresentar listras amareladas ou manchas claras (vs. pequenas pintas claras), e também pelo menor número de raios da nadadeira dorsal.
Coloração em vida:
Distribuição: Conhecido somente na localidade-tipo, na bacia do rio São Francisco, Bahia, Brasil.
Etimologia: O nome Lopesi é em honra a Edson Lopes, devido suas contribuições e conhecimento ligada a reprodução de peixes anuais.
Habitat: A poça temporária onde os espécimes foram coletados fica situada em um córrego na bacia do rio Santana, próximo a cidade de Muquém, em uma depressão da margem esquerda do rio de São Francisco, perto da Serra do Espinhaço, em área de pântanos e terraços aluviais. Apoça apresentava formato oval, com cerca de 20m de comprimento e 10m de largura, a qual foi usada como uma fonte de água para gado. Possui fundo argiloso a água turva. A temperatura de água na superfície era aproximadamente 29ºC e na parte profunda aproximadamente 22ºC. A temperatura média anual da região é 24ºC, com máximo de 30.8ºC e mínimo de 20.1ºC. O pH da água era ligeiramente alcalino (7.2), como o resultado de depósitos aluviais de calcário. A profundidade média da coluna de água era 40cm, com parcelas mais profundas com aproximadamente 60cm. A região tem a média anual precipitação de 800 a 900mm, sendo a estação das chuvas de novembro a março. A vegetação é tipicamente do bioma de Caatinga, com aproximadamente 2m de altura, que fornece uma área de sombra onde os peixes são facilmente encontrados. A vegetação aquática é composta principalmente por Echinodorus sp. e Nymphea sp.. Em simpatria com S. lopesi são encontradas a espécies S. flagellatus e Cynolebias gibbus. Isto foi igualmente observado por Nielsen (2008) que observou a simpatria entre as espécies de Hypsolebias e Cynolebias, onde os exemplares jovens da primeira espécie são presas da segunda espécie que são maiores.
Comportamento no cativeiro: Machos ativos durante o dia, especialmente para alimentação, reprodução e defesa territorial. Machos com movimentos muito rápidos de natação apresentavam maior agressividade, especialmente com fêmeas. Quando dois machos foram mantidos juntos, um poderia vir a morrer sendo vítima do outro. Durante a corte nas fêmeas, a área abdominal torna-se branca nos machos e no momento de descanso ficam com o corpo escuro - azul com pontos iridescentes claros.
Para saber mais:
NIELSEN, D.T.B.; SHIBATTA, O. A.; SUZART, R. R.; MARTÍN A. F. (2010) A new species of Simpsonichthys (Cyprinodontiformes: Rivulidae) from the rio São Francisco basin, northeastern Brazil. Zootaxa 2452: 51–58
Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke © Copyright 2010 ©
Para saber mais:
NIELSEN, D.T.B.; SHIBATTA, O. A.; SUZART, R. R.; MARTÍN A. F. (2010) A new species of Simpsonichthys (Cyprinodontiformes: Rivulidae) from the rio São Francisco basin, northeastern Brazil. Zootaxa 2452: 51–58
Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke © Copyright 2010 ©
Subscribe to:
Comments (Atom)
|
|
---|