
Analisando o problema de uma maneira geral, pode-se afirmar que o cheiro provém da boca, conduto auditivo, olhos, nariz, pele, pêlo, ânus ou dos genitais.
Problemas alimentares As principais causas do mau hálito canino estão inicialmente ligadas a fatores alimentares como: · Permanência de restos de comida na cavidade bucal, que se prendem aos dentes e à língua e são degradados por bactérias da boca, produzindo um forte odor.
A prevenção é feita com escovação bucal, utilizando escovas apropriadas para cães; · Dietas com altos teores protéicos, que fermentam com facilidade na boca e estômago, liberando gases de amônia, indol, escatol e derivados de enxofre que serão expelidos por eructações (arrotos) com cheiro desagradável.
Para poupar o animal desse vexame, siga rigorosamente as recomendações de dosagens de consumo dos fabricantes (jamais forneça alimentos além da quantidade indicada) e fracione essa medida em várias e pequenas porções para facilitar a digestão e diminuir o volume de gás formado neste processo. Para cães adultos, dê a maior quantidade à noite;
Corpos estranhos fixados na cavidade bucal, faringe e cavidade nasal, que podem promover mau hálito pela degradação do corpo estranho ou por contaminação e infecção dos tecidos afetados por ele. Evite ossos frágeis (frango, costelas, espinhas de peixe), objetos passíveis de má trituração (madeira, vidro, grandes fibras).
A localização e retirada de qualquer corpo estranho deverá ser feita com cuidado extremo para evitar maiores lesões nos tecidos, ou até que o animal acabe por engolir totalmente o objeto, o que só poderia ser resolvido por meio de cirurgia. Após a remoção é necessário realizar uma limpeza da região afetada e, em alguns casos, iniciar uma terapia com antibióticos.
Hálito bizarro
Outro motivo do odor forte: . Coprofagia. Este termo médico denomina o mau hábito de alguns cães que ingerem fezes. Pode ocorrer por diversas razões, tais como carência de algum nutriente essencial na dieta, excesso de aromatizantes e palatabilizantes na matéria fecal (as fezes ficam com "gosto de ração"), doença orgânica (pancreatite, por exemplo) ou problemas relacionados com o confinamento (cães de apartamento presos em pequenas áreas, sozinhos diariamente por longos períodos, se distraem comendo "de tudo").
Nestes casos, troque a ração o mais rápido possível! Se puder, mude o cão de instalação, provendo-o de brinquedos como bolas e ossos. Na medida do possível, não deixe fezes ao alcance do cão. Em caso de insucesso das medidas acima, visite seu veterinário para exames clínicos e bioquímicos.
O mau hálito canino também pode estar relacionado com a existência de problemas graves de saúde. Eis alguns deles: Megaesôfago, uma doença genética que determina aumento patológico do diâmetro do esófago, provocando parada do alimento, formação de gases e eliminação da comida por vômito poucos momentos após sua ingestão.
Animais com esse defeito anatômico devem ser alimentados em comedouros elevados; · Doenças respiratórias, que determinam formação de catarro e necrose de tecidos respiratórios e anexos, provocando mau cheiro.
São produzidos por doenças virais bacterianas e fúngicas, muitas delas prevenidas por vacinações (contra cinomose, tosse dos canis, entre outras); · Enfermidades sistêmicas como uremias (por doença renal) doenças hepáticas ou diabetes poderão também causar odor característico da doença, que desaparece após tratamento; · Tumores da cavidade bucal (gengiva, lábios) também determinam hálito forte e necessitam de tratamento médico especializado.
Fonte: Dr.Regis Christiano Ribeiro -Nutrição Veterinária da Universidade Paulista
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